quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Bota fora de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ser feliz por nada!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Acho a maior graça.
"Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!"
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domingo, 4 de dezembro de 2011
O amor maior do mundo...

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
SER ATLETICANO!

"A gente não ganha muito ultimamente, mas se diverte pra caramba. O Galo não é um time de vitórias épicas, campeonatos ganhos no último minuto, essas coisas irrelevantes. Para o atleticano, basta um foguete, apenas um estouro de um foguete... Ai alguém grita Gaaaallllooooo. Pronto... Você ouve, tira o chinelo, desiste das cobertas, esquece os problemas.
Coloca a bandeira em cima do carro, põe o hino pra tocar, toca trinta vezes.
Encontra com um amigo, dois, cinco, milhares de amigo. Galo! Galo! Galo!
Todo mundo sabe que as cordas vocais do atleticano começam na aorta.
A gente canta o hino,canta sem parar. Canta o hino no começo, no meio, no fim...
...quando o Taffarel dá uma volta no campo depois de ganhar uma decisão nos pênaltis,
quando é eliminado pelo Palmeiras reforçado por um juiz,
quando é rebaixado,
quando sobe,
quando ganha das Marias
quando o Dadá dá a cabeçada desengonçada mais bonita do mundo.
A gente canta! Quer sinal maior de alegria?
E vai nessa toada até o narrador gritar gol.
Nessa hora, não tem garganta, copo de cerveja ou prato de tropeiro que fique inteiro.
Atleticano de verdade comemora gol até na reprise.
E chega em casa empurrando o carro, feliz, porque a bateria acabou de tanto buzinar.
Tá bom.
Muitas vezes o enredo é bem outro. O atacante não acerta, o juiz não colabora, o outro time não perdoa.
A gente faz pressão, tenta ganhar no grito, fica com torcicolo de virar o rosto a cada gol errado. E a virada não vem. Aí a gente diz e promete:
Nunca mais torço pra esse time!
Até estourar o próximo foguete...a diversão recomeça, ou melhor, nunca acaba...
Para ser atleticano não é só querer ser...
O atleticano já nasce ATLETICANO."
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Primavera...

sábado, 17 de setembro de 2011
FOFOCA ou DESABAFO?!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Chique é crer em Deus!
terça-feira, 31 de maio de 2011
A Síndrome dos vinte e tantos...
terça-feira, 3 de maio de 2011
SÓ DÊ OUVIDOS A QUEM TE AMA
terça-feira, 5 de abril de 2011
Sei lá...
Sabe aquela sensação de que seu futuro ou vai ser vendendo tapete no Egito ou pizza no Texas?! Ou sei lá, cuidar de um vinhedo na Itália também não seria nada mal. Só sei que tem de ser algo muito diferente do que ando vivendo ultimamente, algo no mínimo MUITO estranho e MUITO bizarro porque muita coisa já não me satisfaz mais. Tá. Já sei. Você vai me falar que to reclamando por pouco. Vai me relembrar das ultimas enchentes no estado do Rio, do tsunami na Indonésia e de quantas pessoas morreram ou ficaram desabrigados por conta disso. OK. Isso sim é um “PUTA PROBLEMÃO”, mas me perdoe, isso não faz com que as minhas angustias passem ou curem. Os meus problemas podem ser de pequeno porte pra todos, mas pro meu desespero eles são de grande importância pra mim. E quer saber, o que eu ando sentindo nem tão difícil de entender. EU SÓ CANSEI. Cansei de dormir e de acordar, cansei de atender telefone. Cansei de tomar banho, de ter que enxugar. Cansei de transito, cansei de ônibus, carro, moto. Cansei de perder as coisas, cansei de barulho. Cansei de elevador, de subir, de descer. Cansei de trocar. Só se aproxima por algo em troca. Só se aproxima por interesse. Seja ele pequeno ou grande, essa é a realidade. Cansei de minutos, horas, datas. Cansei de mês, ano. Pra que isso? Contagem regressiva da morte? Cansei de aniversario. Idade não faz mais sentido. Quanto mais velho mais maduro. Quanto mais maduro mais bobo ? Mais covarde ? É isso ?
Cansei de sorrisos falsos, de promessas nunca compridas, de olhares frios e de gente burra. Cansei de gente vazia, essas então nem deveria existir. E não me venha com essa de “controlar sentimentos e expectativas” porque isso não existe. ISSO É CIENCIA meu querido, quase física, e alguns chamam de QUÍMICA. Você pode dar rumo ao que sente? talvez sim. Amenizar? Sim. Controlar, NÃO. A gente acorda e dorme resolvendo problemas e as vezes eles nem são nossos. Porra, 70% ou mais das pessoas no Brasil apenas sobrevivem. Não fomos feitos pra sobreviver, nascemos pra viver, é diferente. AH! Sem falar nessa coisa chamada regime. Você tem que se matar de cansaço um mês pra perder o que comeu em um dia. Ainda paga a academia pra queimar o que é seu. MUNDO ESQUISITO DA PORRA.
Acho que vou terminar esse desabafo... ou entro no quesito DINHEIRO. Melhor não falar dessa praga viva, dessa doença incurável, que cega, mata, corroi. Transforma pessoas em monstros na mesma facilidade que um lagarto vira borboleta. “Essa terra de gigantes, que trocam vidas por diamantes...” Engenheiros do Hawai, eu te amo. E quer saber do que mais? se você é morno, fuja de mim, suma. Ou você é frio ou você é quente. Ou você é tudo ou você é nada. Meio termo nasceu pra ficar no meio, bem perdido. Nunca gostei de metade, nem de dividir o que é meu. Nem um chocolate, nem uma conta, nem um amor... E agora eu cansei de escrever ao vento também. Enfim, eu cansei...
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
A IMPONTUALIDADE DO AMOR
Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
A felicidade é uma obrigação de mercado
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.
Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?
Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.
Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.
A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.
O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.
A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.
A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.
Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?
O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.
Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.
Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.
Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.
Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.
Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.
Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.
Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.
Arnaldo Jabor
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Amar é imprevisível, mas essencial…
Você deseja tanto o amor em sua vida, mas será que está pronto para ele?
Será que você quer realmente um amor de verdade ou só alguém que preencha o modelo ideal de relacionamento que alguém um dia idealizou para você?
Pra começar, o amor não é racional. Ele chega e acontece. Não se escolhe amar alguém, a gente simplesmente ama. Amor não se planeja.
Não dá pra simplesmente olhar alguém na rua que seja atraente e decidir amar essa pessoa. Muitos até o fazem, mas nem de longe estão sentindo o amor.
Amar é sentir-se bem, é poder ser quem é todo o tempo sabendo que aquela pessoa ali gosta de cada partícula do seu ser, sem tirar nem por.
Amar é ser respeitado, ser cuidado, sentir-se protegido num abraço.
É ter alguém que faça questão de lhe mostrar o quanto você é especial.
É não ter a vergonha de dizer “Eu te Amo”.
Amar é ter alguém que ria de suas piadas (mesmo as mais sem graça), é ter alguém ao seu lado quando está doente, durante suas crises de mau-humor, alguém para segurar sua mão, alguém para ajudar no que for possível, e fazer isso tudo sem reclamar nem esperar nada em troca.
O amor não tem barreiras. Pra ele não existe sexo, raça e aparência. Nos encantamos com a essência. Não existe homem e mulher. É amor de pessoa para pessoa, amor de almas, e isso é o suficiente.
Tem que ter conteúdo, afinidade, personalidade…
Tem que ser quente na cama, sem pudor, sem vergonha… Não ter limites.
Tem que ser livre, dado e não exigido. Tem que ser sem medo, sem preconceitos, sem amarras…
Amar é não pensar muito. Amar é puramente sentir. Amar é se permitir ser amado, é se permitir amar alguém.
No amor não existe lugar pra convenções, estereótipos, modelos comportamentais, preconceitos, tabus e especialmente para o medo.
Amar é para aqueles que tem coragem de sentir. É para aqueles que tem coragem de ser.
Para os plenos de alma e puros de coração.
Amar é imprevisível, mas essencial…"