quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Bota fora de 2011



Sabe aquela frase altamente chata, que sái sempre da boca de alguém: "Nossa! Já estamos em Dezembro, o tempo voou. "
Então, você se irrita quando escuta essa frase? Irrita porque virou jargão ou se irrita porque você é bobão?
Pense nisso. O que você fez em 2011 de construtivo? Mudou de vida? Virou punk? Organizou sua agenda? Passou em todas as matérias? Finalmente esbravejou e teve coragem de falar o que sente? Tomou um porre daqueles? Virou crente? Foi bonzinho o ano todo ou matou alguém?
Se você agiu como a Maria do Bairro por todo esse ano, se você acha que a vida é simplesmente lamuriar e chorar, faça um favor a você mesmo, rasgue o calendário de 2011 e apague suas lembranças, você não foi você e por isso não evoluiu. Não adianta fingir ser o que não é, temos que expulsar os monstros pra virarmos Deuses. Expulsar os monstros não é ser sem educação e nem perder a elegância, tenho que deixar isso claro, porque tem gente que distorce tudo que lê. Tem gente que usa a seguinte frase pra explicar o quanto é grosso: "sou assim mesmo e não vou mudar", então morre! Qual é o motivo de estarmos aqui? Evoluir. Tem gente que é uma simpatia só, mas é incapaz de segurar o elevador pra quem está vindo, não adianta nada ficar mostrando os dentes pra todo mundo e não ser elegante. Elegância é tratar o próximo com respeito.
Lembro-me de um filme que eu vi, ou uma série. Heroes. Um dos caras era invisível e disse ao outro que com a sua invisibilidade, ele comprovou que o ser humano é porco demais. Eu achei muita graça e pensei que na invisibilidade, muita gente é ridícula fraca, depois que as cortinas se fecham e o público vai embora, tem gente que não é nada daquilo que aparenta ser, de doce passa a ser azedo em questão de segundos, é a conta de chegar em casa.
Sabe o quê que eu prefiro?! Prefiro pessoas que são capazes de mostrar o rosto sem máscara, que ainda assim conseguem separar seus problemas metafísicos dos problemas dos demais, pessoas que mesmo sentindo dor, são capazes de cuidar para que a gente tenha um dia melhor, pessoas que não se importam de compartilhar o que tem, gente desapegada, mas que também solta os cachorros quando é preciso, ou quando não é. Gente que ajuda qualquer pessoa, sem olhar o que essa pessoa pode dar em troca.
Ser gente é ser gente, pô. Não é fingir simpatia e depois, morrer de cirrose porque não consegue esconder sua própria acidez.
Pode ser ácido?! Não! É melhor ser bravo, e falar o que sente e que o ódio vá embora com as palavras, é melhor isso a que um falso perdão e deixar que a coisa fique remoendo a vida toda. Quem guarda rancor na geladeira, amanhece azedo.
E eu? O que fiz? Bom, o que posso dizer é que eu errei, chorei, pedi desculpas, desculpei, fiz novos amigos, afastei de outros, estressei, chorei de rir, chorei de raiva, realizei meu maior sonho, e também acertei. No meu coração não tem mágoa, sendo assim, acredito que não preciso rasgar meu calendário de 2011. Tudo valeu à pena. TUDO! Desejo que em 2012 eu continue desejando o bem, que eu assuma meus erros e que consiga repará-los (não que eu queira errar), que eu confie mais nas pessoas e que eu tenha mais tempo para os meus amigos.
E você? Vai poder ficar com o calendário ou é melhor passar a régua?
Amor é a chave para que em 2012 tudo se torne melhor, "o que não se dá, se perde." Dê amor, experimente dar amor a quem você acha impossível doar. Amar o seu cachorro peludo é fácil. Tente amar quem te irrita. Comece sorrindo pro cara que pede moedinha na porta da padaria, pense na história dele, todo mundo tem uma história, ninguém nasceu adulto. Respeitar e amar. É o que desejo pra todos nós. E muito Deus na sua vida, porque sem Deus, nada vale a pena!







terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ser feliz por nada!



         Geralmente, quando uma pessoa exclama Estou tão feliz!, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
         Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.
Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
           Feliz por nada, nada mesmo?
Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. “Faça isso, faça aquilo”. A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho? 
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo?
         Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.
         Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
         A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

         Ser feliz por nada talvez seja isso.

Martha Medeiros

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Acho a maior graça.


"Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere... 
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos. 
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde. 
Prazer faz muito bem. 
Dormir me deixa 0 km. 
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha. 
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias. 
Brigar me provoca arritmia cardíaca. 
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me 
embrulha o estômago. 
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano. 
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem! 
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, 
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada. 
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde! 
E passar o resto do dia sem coragem para pedir 
desculpas, pior ainda! 
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna. 
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau! 
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca! 
Conversa é melhor do que piada. 
Exercício é melhor do que cirurgia. 
Humor é melhor do que rancor. 
Amigos são melhores do que gente influente. 
Economia é melhor do que dívida. 
Pergunta é melhor do que dúvida. 
Sonhar é melhor do que nada!"


domingo, 4 de dezembro de 2011

O amor maior do mundo...

Já vimos cães-guia ajudarem os seus donos invisuais a atravessar a estrada ou a apanhar um transporte público, mas um cão a servir de guia a outro amigo de quatro patas é algo raro.

Os antigos donos de Lily e Maddison foram obrigados a deixar os animais por não conseguirem sustentar dois cães. Os responsáveis do centro lançaram um apelo à população e desde então não pararam de receber chamadas telefónicas de pessoas que querem ficar com os dois companheiros.

Lily é cega desde uma operação que exigiu que ela tivesse os olhos removidos. Nos últimos 5 anos, Maddison, outro Great Dane, tem sido a visão dela. Os dois são, naturalmente, inseparáveis.

"Eles não querem todo o seu tempo, seu dinheiro, não ligam para aparências, marcas, caras, bocas ou poder. Não importa o que você faça, quem você seja: para eles, só interessa o seu amor."






sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SER ATLETICANO!


"A gente não ganha muito ultimamente, mas se diverte pra caramba. O Galo não é um time de vitórias épicas, campeonatos ganhos no último minuto, essas coisas irrelevantes. Para o atleticano, basta um foguete, apenas um estouro de um foguete... Ai alguém grita Gaaaallllooooo. Pronto... Você ouve, tira o chinelo, desiste das cobertas, esquece os problemas.
Coloca a bandeira em cima do carro, põe o hino pra tocar, toca trinta vezes.
Encontra com um amigo, dois, cinco, milhares de amigo. Galo! Galo! Galo!
Todo mundo sabe que as cordas vocais do atleticano começam na aorta.
A gente canta o hino,canta sem parar. Canta o hino no começo, no meio, no fim...
...quando o Taffarel dá uma volta no campo depois de ganhar uma decisão nos pênaltis,
quando é eliminado pelo Palmeiras reforçado por um juiz,
quando é rebaixado,
quando sobe,
quando ganha das Marias
quando o Dadá dá a cabeçada desengonçada mais bonita do mundo.
A gente canta! Quer sinal maior de alegria?
E vai nessa toada até o narrador gritar gol.
Nessa hora, não tem garganta, copo de cerveja ou prato de tropeiro que fique inteiro.
Atleticano de verdade comemora gol até na reprise.
E chega em casa empurrando o carro, feliz, porque a bateria acabou de tanto buzinar.
Tá bom.
Muitas vezes o enredo é bem outro. O atacante não acerta, o juiz não colabora, o outro time não perdoa.
A gente faz pressão, tenta ganhar no grito, fica com torcicolo de virar o rosto a cada gol errado. E a virada não vem. Aí a gente diz e promete:
Nunca mais torço pra esse time!
Até estourar o próximo foguete...a diversão recomeça, ou melhor, nunca acaba...
Para ser atleticano não é só querer ser...
O atleticano já nasce ATLETICANO."



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Primavera...


Nem sempre o processo de renovação é pacífico. Fácil. Às vezes, dói. Renovar implica sempre perder algo. Ou, apenas, guardar algo? Quando a Primavera chega, perde-se a mantinha vermelha. Ou guarda-se?
Renovamos os amigos. Seria dramático se nos esquecessemos de lhes dizer quanto os queremos. Renovamos os amores. Seria triste se nos esquecessemos de dizer, amo-te. Renovamo-nos a nós. Seria preocupante se nos esquecessemos de mudar.
Seria triste se a Primavera se esquecesse de nos devolver o calor. As flores. As folhas das árvores.
Chega esta tarde. Cerca das 18 horas. E venha com Sol ou com chuva, não se vai esquecer do calor.
Por isso, que não se perca a mantinha vermelha. Guarde-se. Apenas. Até Outubro, quando as folhas voltarem a cair, as flores tiverem adormecido e os dias forem de novo pequeninos.
Guarde-se no lugar onde os amigos nos esperam, os amores nos amam e nós...vivermos. Sem nos esquecermos que viver é renovar. Mesmo que, às vezes, doa. Deve doer às árvores quando vêem as suas folhas partirem. E agora é vê-las aí de novo...cheias de...Primavera.
A gente tem tanto a aprender com as árvores. Eu tenho...deve ser por isso que nunca fujo ao encanto com que elas me prendem. Passa-se o mesmo com algumas pessoas. As que enchem a minha vida de flores. Nunca fujo ao seu encanto.

sábado, 17 de setembro de 2011

FOFOCA ou DESABAFO?!

Sábado, 08:26 da manhã. Eu sem sono e com ressaca de vinho comecei a refletir e resolvi escrever. Se sair algo legal, ótimo, senão sair, ótimo.

Pauta do dia: FOFOCA ou DESABAFO?! Até onde vai essa pequena palavra e os estragos que ela pode causar? O que fazer quando você e vítima dela? A quem recorrer? Deixar que caia no esquecimento como todas as outras ou procurar culpados? Bom, eu não sei. Se soubesse não estaria aqui. Nas ultimas semanas me deparei com uma historia assim. E confesso que me atingiu também, acabei falando demais, entrando no jogo e “tomando partido.” Tomando partido não porque tomei as dores, (de dores já bastam as minhas). Tomei partido porque acho uma injustiça. Acho uma injustiça falar nas costas, acho uma injustiça falar mal em mesa de bar, acho uma injustiça mandar indiretas e julgar. (Veja bem, não estou dizendo que eu também não faço isso, ok?). Acho uma injustiça não procurar a principal pessoa antes de sair “metendo o pau” nela. Já dizia Clarice Lispector “Se for falar mal de mim, me chame, sei coisas horríveis a meu respeito.” E o que mais me preocupa é ate onde isso pode chegar, ate onde isso pode afetar. Será mesmo que todos acreditam? Porque convenhamos, existem milhares de casos onde a historia é uma lenda, uma fantasia (nesse caso onde me inspirei TAMBÉM). Ficar calada realmente tava me incomodando e não acho que esse texto vá ajudar em algo, mas como o computador é meu, o texto é meu e o blog é meu, CAGUEI PRO QUE VOCÊS PENSAM. Mas vamos lá, a pessoa fantasia histórias como já fantasiou milhares de outras vezes (estou dando um exemplo e isso também não é uma indireta, apesar de que... rs). Passa pra frente, pra frente, pra frente. Cutuca um, cutuca outro, fala pra um, fala pra outro. Numa boa?! Eu sou a favor de um murro na cara, porque aí ela perde tempo cuidando de curativos e esquece a fofoca. Mas aí entramos em outro processo. Não vou bater em ninguém viu gente, apesar de estar louca atrás do meu terceiro processo criminal. (Bons tempos aquele onde eu era muito mais irracional e quebrava o pau, literalmente).

Voltando a pauta do dia. Fofoca é só fofoca, esquece que passa. Não, não passa. Ficam marcas. MARCAS. Conheço pessoas que já deixaram de se falar durante 15 anos por fofoca. Outras até já morreram e nem sabem de tais verdades. Momentos perdidas, amizades abandonadas por uma simples palavra de 6 letras. Não sei por que fazemos isso. Prazer, Inveja, Recalque, Ciúmes? Qual é a sua? Qual é a nossa? Aqui se faz, aqui se paga. Tenho visto de perto isso acontecer na rapidez da luz. E vai continuar acontecendo. Comigo, com você, com todos nós.

Enfim... Falar de fofoca é falar em círculos e eu realmente não sei onde fica a saída, se alguém descobrir me fala?! Só sei que a melhor coisa a se fazer é viver nossa vida, esquece caralho. Se você fala é porque te incomoda (lógico). Se te incomoda, meu bem, é porque você não ta tão certo(a) assim, porque numa boa, quando estou certa nada me incomoda. Caminho como se nada tivesse acontecido, porque eu nem lembro mais. Repensem nisso.

Bom, vou ficando por aqui e deixo um recadinho para todos: OU VOCÊ RESOLVE SEU PROBLEMINHA COM VOCÊ MESMO, OU FALA NA CARA, SEU BOSTA!

obs: esse texto não foi uma indireta, foi um desabafo. Caso a autora esteja com algum problema com alguém, não se preocupe, quando ela tiver oportunidade ela vai falar... NA CARA.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Chique é crer em Deus!

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos
dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que
salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material
deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos
tornam humanos!

Glória Kalil

terça-feira, 31 de maio de 2011

A Síndrome dos vinte e tantos...

A chamam de 'crise do quarto de vida'.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.
E cada vez desfruta mais dessa cerveijinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são 'tão divertidas'... E às vezes até lhe incomodam.
E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez,
esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu
e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.
Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar.
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez,
não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente,
você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras... Apenas com medo e confuso (a). De repente, você trata de se obstinar ao passado,
mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro...
E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele.
Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça...
Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos...
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16... Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO... QUE ELE NAO PASSE!

terça-feira, 3 de maio de 2011

SÓ DÊ OUVIDOS A QUEM TE AMA

"Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer.

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito."

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sei lá...

Sabe aquela sensação de que seu futuro ou vai ser vendendo tapete no Egito ou pizza no Texas?! Ou sei lá, cuidar de um vinhedo na Itália também não seria nada mal. Só sei que tem de ser algo muito diferente do que ando vivendo ultimamente, algo no mínimo MUITO estranho e MUITO bizarro porque muita coisa já não me satisfaz mais. Tá. Já sei. Você vai me falar que to reclamando por pouco. Vai me relembrar das ultimas enchentes no estado do Rio, do tsunami na Indonésia e de quantas pessoas morreram ou ficaram desabrigados por conta disso. OK. Isso sim é um “PUTA PROBLEMÃO”, mas me perdoe, isso não faz com que as minhas angustias passem ou curem. Os meus problemas podem ser de pequeno porte pra todos, mas pro meu desespero eles são de grande importância pra mim. E quer saber, o que eu ando sentindo nem tão difícil de entender. EU SÓ CANSEI. Cansei de dormir e de acordar, cansei de atender telefone. Cansei de tomar banho, de ter que enxugar. Cansei de transito, cansei de ônibus, carro, moto. Cansei de perder as coisas, cansei de barulho. Cansei de elevador, de subir, de descer. Cansei de trocar. Só se aproxima por algo em troca. Só se aproxima por interesse. Seja ele pequeno ou grande, essa é a realidade. Cansei de minutos, horas, datas. Cansei de mês, ano. Pra que isso? Contagem regressiva da morte? Cansei de aniversario. Idade não faz mais sentido. Quanto mais velho mais maduro. Quanto mais maduro mais bobo ? Mais covarde ? É isso ?

Cansei de sorrisos falsos, de promessas nunca compridas, de olhares frios e de gente burra. Cansei de gente vazia, essas então nem deveria existir. E não me venha com essa de “controlar sentimentos e expectativas” porque isso não existe. ISSO É CIENCIA meu querido, quase física, e alguns chamam de QUÍMICA. Você pode dar rumo ao que sente? talvez sim. Amenizar? Sim. Controlar, NÃO. A gente acorda e dorme resolvendo problemas e as vezes eles nem são nossos. Porra, 70% ou mais das pessoas no Brasil apenas sobrevivem. Não fomos feitos pra sobreviver, nascemos pra viver, é diferente. AH! Sem falar nessa coisa chamada regime. Você tem que se matar de cansaço um mês pra perder o que comeu em um dia. Ainda paga a academia pra queimar o que é seu. MUNDO ESQUISITO DA PORRA.

Acho que vou terminar esse desabafo... ou entro no quesito DINHEIRO. Melhor não falar dessa praga viva, dessa doença incurável, que cega, mata, corroi. Transforma pessoas em monstros na mesma facilidade que um lagarto vira borboleta. “Essa terra de gigantes, que trocam vidas por diamantes...” Engenheiros do Hawai, eu te amo. E quer saber do que mais? se você é morno, fuja de mim, suma. Ou você é frio ou você é quente. Ou você é tudo ou você é nada. Meio termo nasceu pra ficar no meio, bem perdido. Nunca gostei de metade, nem de dividir o que é meu. Nem um chocolate, nem uma conta, nem um amor... E agora eu cansei de escrever ao vento também. Enfim, eu cansei...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A IMPONTUALIDADE DO AMOR

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.

Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?

Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.

O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.

O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

A felicidade é uma obrigação de mercado

Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.

Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?

Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.

Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.

A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.

O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.

A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.

A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.

Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?

O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.

Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.

Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.

Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.

Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.

Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.

Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.

Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.

Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...

Arnaldo Jabor

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amar é imprevisível, mas essencial…

"Todas as pessoas buscam pelo amor. Mas são incapazes de reconhecê-lo quando ele bate a sua porta.

Você deseja tanto o amor em sua vida, mas será que está pronto para ele?
Será que você quer realmente um amor de verdade ou só alguém que preencha o modelo ideal de relacionamento que alguém um dia idealizou para você?

Pra começar, o amor não é racional. Ele chega e acontece. Não se escolhe amar alguém, a gente simplesmente ama. Amor não se planeja.
Não dá pra simplesmente olhar alguém na rua que seja atraente e decidir amar essa pessoa. Muitos até o fazem, mas nem de longe estão sentindo o amor.

Amar é sentir-se bem, é poder ser quem é todo o tempo sabendo que aquela pessoa ali gosta de cada partícula do seu ser, sem tirar nem por.
Amar é ser respeitado, ser cuidado, sentir-se protegido num abraço.
É ter alguém que faça questão de lhe mostrar o quanto você é especial.
É não ter a vergonha de dizer “Eu te Amo”.

Amar é ter alguém que ria de suas piadas (mesmo as mais sem graça), é ter alguém ao seu lado quando está doente, durante suas crises de mau-humor, alguém para segurar sua mão, alguém para ajudar no que for possível, e fazer isso tudo sem reclamar nem esperar nada em troca.

O amor não tem barreiras. Pra ele não existe sexo, raça e aparência. Nos encantamos com a essência. Não existe homem e mulher. É amor de pessoa para pessoa, amor de almas, e isso é o suficiente.

Tem que ter conteúdo, afinidade, personalidade…

Tem que ser quente na cama, sem pudor, sem vergonha… Não ter limites.

Tem que ser livre, dado e não exigido. Tem que ser sem medo, sem preconceitos, sem amarras…

Amar é não pensar muito. Amar é puramente sentir. Amar é se permitir ser amado, é se permitir amar alguém.

No amor não existe lugar pra convenções, estereótipos, modelos comportamentais, preconceitos, tabus e especialmente para o medo.
Amar é para aqueles que tem coragem de sentir. É para aqueles que tem coragem de ser.

Para os plenos de alma e puros de coração.

Amar é imprevisível, mas essencial…"